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Market share de bancos 2023:

estudo com base de dados da Transfeera mostra como a descentralização e a digitalização impactam bancos tradicionais

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Em 5 anos, instituições bancárias tradicionais têm queda de 57,09% em transferências feitas pela fintech

Highlights do estudo com os dados da Transfeera

Bancões perdem 57,09% de mercado em cinco anos, considerando pessoas físicas e jurídicas

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Pessoa física: grandes bancos perdem 57,52% de mercado em cinco anos

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Pessoa jurídica: grandes bancos perdem 45,49% de mercado em cinco anos

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Os últimos anos foram decisivos para a evolução dos meios de pagamento no Brasil, o avanço da tecnologia no setor impulsionou inúmeras mudanças. Algumas limitações como horário e lugar deixaram de existir e isso multiplicou as possibilidades de fazer o dinheiro circular, para além do papel moeda. 

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O mundo pós-pandêmico requer atualizações, as exigências dos consumidores obrigaram o movimento do dinheiro para digital. O cenário já interfere no market share das instituições bancárias. As pessoas e as empresas estão cada vez mais escolhendo se relacionar com bancos digitais, a descentralização e a digitalização dos serviços tem impactado as instituições tradicionais.

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 “Na medida em que a agenda de transformação da indústria financeira liderada pelo Bacen tem avançado, ela vai desafiando a alta concentração bancária, mediante o ambiente adequado para o surgimento de novos modelos de negócio e surgimento de alternativas inovadoras.  Por outro lado, os consumidores habituados a utilizar plataformas digitais nas suas interações do dia-a-dia, estão cada vez mais exigentes e ávidos na experimentação de plataformas convenientes, migrando para soluções que realmente atendam a sua necessidade (e não o contrário)”, explica 
Carlos Augusto de Oliveira, CEO da Certdox.

No presente estudo você encontra dados da base da Transfeera sobre a descentralização de pagamentos, que apontam para a diminuição da parcela de atuação dos bancos tradicionais e, na contramão, consequentemente, o avanço dos neo bancos. 

 “Historicamente engessado, o sistema financeiro brasileiro vem evoluindo nos últimos cinco anos. As lacunas deixadas pelas grandes instituições foram sendo preenchidas por produtos majoritariamente digitais. A realidade hoje no mercado é a de pluralidade de soluções e personalização de serviços, deixando o cliente, seja ele empresa ou pessoa, bem provido de opções para que possa escolher a que melhor se adequa às suas necessidades”, comenta
Fernando Nunes, CEO e cofundador da Transfeera.
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Estudo aponta o encolhimento do market share de bancos tradicionais nas transferências online

Um levantamento realizado pela Transfeera —  que oferece infraestrutura de pagamentos para empresas —  mostra que os bancos tradicionais têm perdido espaço frente aos bancos digitais. As informações pertencem à base de dados da companhia e são referentes a pagamentos e validações de micro depósito realizadas com sucesso entre dezembro de 2017 e dezembro de 2022.

O estudo analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias, realizadas entre abril de 2017 e dezembro de 2022. Do total, 23.601.587 foram para pessoas físicas, 6.079.221 e para jurídicas.

Até dezembro de 2017, 99,80% dos pagamentos realizados por meio da Transfeera, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander. Já em dezembro de 2022, 42,71% dos pagamentos tinham como destino os cinco maiores bancos — uma queda de 57,09% em cinco anos, considerando pessoas físicas e jurídicas.

A queda dos bancos tradicionais é um contraponto ao crescimento do Nubank. O banco digital começou a aparecer na base de dados da Transfeera em abril de 2019, totalizando 1,01% das transações. Em dezembro de 2022, já representava 26,66%.

 

 

Na comparação individual, o Banco do Brasil vem perdendo espaço. Em dezembro de 2017 representava 33,13% das transações da Transfeera, já em dezembro de 2022, não passou de 5%. A Caixa Econômica Federal também vem perdendo espaço. Itaú, Santander e Bradesco mantêm constância.

 

 

Market share de bancos para pessoas físicas: Nubank expande, grandes bancos perdem 57,52% de mercado em cinco anos

Considerando apenas transações feitas para pessoas físicas, em dezembro de 2017, os grandes bancos representavam 99,90% das transações na Transfeera, em dezembro de 2022 representaram 42,38% — uma queda de 57,52% em cinco anos. Em contrapartida, o Nubank acelera, com 28,43% das transações em dezembro de 2022.

 

 

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